quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Educando Através da Dança

Esse é nome de um dos eixos que compõe o projeto As Linguagens da Dança. Sua proposta é levar até as escolas da rede municipal de Educação nossa maior tradição cultural: as Congadas. Implantado em 2014, o Educando Através da Dança, em somente dois anos, já montou seis grupos de Congadas Mirins em diferentes regiões da cidade. Sua ação está focada nos aspectos formativos, culturais, ligados a inclusão social, à tolerância e a valorização da criança. A proposta surgiu da urgente necessidade de dar visibilidade aos grupos de tradição de Atibaia. Gradativamente essa manifestação perde importância e significado para a cidade por diversas razões: uma delas é a mudança do perfil populacional, pois, os moradores vindos de outras cidades não carregam os vínculos afetivos e culturais com as tradições locais; alterações de ordem geográficas - com o afastamento dos principais agentes culturais para bairros cada vez mais distante dos espaços sacralizados dessas manifestações; afastamento da comunidade na organização da festa; mudanças de crenças religiosas, etc. Tudo isso leva a um lento processo de esvaziamento e consequente diminuição do número de integrantes das Festas Natalinas e das Congadas de Atibaia. Soma-se a isso a dificuldade em renovar lideranças e readequar sua atuação frente aos novos tempos. Fica clara a necessidade urgente de estabelecer a ligação entre as manifestações culturais tradicionais e as novas gerações. Crianças, que muitas vezes nunca tiveram contato com esses grupos, passam a conhecer, e mais que conhecer, entender e respeitar a tradição. O trabalho é desenvolvido por Élsie da Costa, que pesquisa essa manifestação há mais de quarenta anos e autora do livro Ternos de Congos, de 1981, e do projeto Universo Poético-Musical dos Congadeiros de Atibaia, de 2005. Esse foi o maior levantamento sobre o tema realizado até hoje na cidade e resultou no livro Balanceia Meu Batalhão, no vídeo Oi Lá no Céu e no CD Cor da Nossa Terra. O patrocínio foi da Petrobras e a realização uma parceria entre o Instituto Garatuja e a Associação Cachuera! O Educando Através da Dança desenvolve-se em escolas municipais localizadas no entorno das comunidades tradicionais. O projeto incluiu a formação de novos propagadores por meio de acompanhamento com monitoria: A idealizadora do projeto, Élsie da Costa, passa sua experiência com a pesquisa para outros pesquisadores, sempre por meio de trabalho pratico, e neste caso quem abraçou a proposta foi Christiane Alcantara. No bairro do portão, tradicional reduto da Congada Vermelha, foi montada a Congada Mirim Vermelha, na Escola EMEF Estudante Nelson José Pedroso. Com isso valoriza-se a manifestação tradicional no próprio bairro, uma vez que passa a fazer parte do cotidiano da comunidade através das apresentações das congadas mirins nas festas e eventos escolares, reforçando sua imagem como legitimo representante da cultura local. Assim ocorre com as demais Congadas Mirins: A Verde, da EMEF Serafina de Lucca Cherfen, no bairro Estoril, a Rosa na EMEF Takao Ono, no bairro Cerejeiras, A Azul Turquesa na EMEF Gilberto Sant´Anna, no bairro do Tanque; foram implantadas duas congadas mirins neste ano homenageando congadas que existiram no passado como a Amarelinha, na EMEIF Francisco da Silveira Bueno, no Alvinópolis e a Azul Clarinha da Boa Vista na EMEF Eva C.H. Vallejo no bairro Boa Vista, próximo ao Centro Rural. O Educando Através da Dança, como dito anteriormente, faz parte do Projeto As Linguagens da Dança, parceria entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estancia de Atibaia, através da Secretaria de Cultura e Eventos e conta com o apoio da Secretaria de Educação.









terça-feira, 22 de setembro de 2015

O Corpo Municipal de Dança apresenta O Quebra Nozes























Em novembro o Corpo Municipal de Dança de Atibaia apresenta um clássico do balé de repertório: a peça O Quebra Nozes. Estreado em 1892, no Teatro Mariinsky, em St. Petersburg a peça composta por Tchaikovsky narra a história de Clara, uma menina que ganha de presente de natal um boneco quebra nozes. Nos sonhos de Clara o boneco adquiri vida. A peça tem todos os elementos típicos do período romântico e sua apresentação tornou-se uma tradição natalina em vários países. Em Atibaia a montagem da peça mantém as características propostas pelo projeto As Linguagens da Dança, que procura integrar diferentes profissionais, escolas, academias, alunos e bailarinos num objetivo comum. Os diversos profissionais que participam do projeto trabalharam partes da coreografia separadamente. No momento elas estão sendo “alinhavadas” através do trabalho da Taís Magalhães, responsável pela direção coreográfica do espetáculo e de Élsie da Costa, coordenadora artística. É um trabalho de fôlego, um desafio, que exige ensaios diários, incluindo sábados e domingos, mas que já apresenta uma visão otimista dos resultados, mesmo com dois meses de antecedência. A peça inclui projeções, figurinos elaborados e objetos de cena os mais diversos. Integrantes de diferentes idades compõe o elenco, do veterano ator a multimídia Euclides Sandoval até crianças da Escola Municipal de Dança. O projeto As Linguagens da Dança acontece desde o ano passado e esta dividida em três eixos: O Corpo Municipal de Dança, a Escola Municipal de Dança e o Educando Através da Dança. Sua realização é possível graças ao convenio estabelecido entre o Instituto Garatuja e a Prefeitura da Estância de Atibaia através da Secretaria de Educação e Cultura. O Corpo Municipal de Dança de Atibaia reúne jovens com conhecimento prévio vindas de diversas escolas e academias. A proposta é formar um corpo estável de dança, objetivando a excelência e de preferencia formado com pessoas da própria cidade. Para isso os integrantes recebem aulas diariamente, com técnicas as mais variadas e com profissionais da própria cidade. O mesmo acontece com a Escola Municipal de Dança, voltados a crianças a partir de 8 anos, onde as aulas também acontecem diariamente nas técnicas do clássico, jazz, sapateado, etc. As atividades são realizadas na sede do Garatuja. Já no eixo Educando Através da Dança é o Garatuja que vai às escolas onde trabalha nossa principal tradição: As Congadas.





































































sexta-feira, 17 de abril de 2015

Assinatura de Convênio 2015




















Ontem, dia 16 de abril, aconteceu a solenidade de assinatura dos convênios estabelecidos entre a Prefeitura Municipal e as entidades culturais do município. O evento contou com a presença do Prefeito Saulo Pedroso, do vice-prefeito Mario Inui, do Presidente da Câmara Almir Bueno do Prado, da Secretária de Cultura Roberta Barsotti, da Secretária de Educação e da Comunicação, entre outras autoridades municipais do Executivo e do Legislativo. O Instituto Garatuja foi uma das três entidades contemplada com o projeto As Linguagens da Dança. As Outras duas foram a APA FAMA e a Difusão Cultural. O Garatuja atua de forma constante e interrupta em Atibaia desde 1983, sendo a mais antiga instituição com esse perfil da Região Bragantina. Anteriormente já havíamos desenvolvidos trabalhos com o Ministério da Cultura, com a Secretaria de Estado da Cultura, Petrobras, Prefeituras de Nazaré, Campinas e outras, mas desde 2013 fomos acolhidos em nossa própria terra, motivo de muita alegria para a diretoria e demais pessoas envolvidas na entidade. Externamos nossa gratidão. O projeto As Linguagens da Dança, que tem a coordenação de Élsie da Costa, começou no ano passado e foi estruturado de forma a fomentar este segmento artístico, fato inédito e bastante raro entre as cidades de menor porte. O diferencial do projeto é o de integrar, buscando tirar a visão competitiva. Para isso foram estabelecidas três eixos de atuação: A Escola Municipal de Dança, o Corpo Municipal de Dança e o Educando através da Dança. Cada um com objetivos e públicos alvos específicos.  A Escola Municipal de Dança é direcionada a estudantes de escolas públicas de 8 a 14 anos. São aulas diárias, que acontecem no próprio Garatuja, onde as crianças passam por diversas modalidades ministradas por diferentes profissionais das academias da cidade, como a técnica do Jazz com Michele Maidame e o Clássico com Cecília Arends, ambas da Coppélia Ballet; o sapateado com Irany Sguillaro e Clássico com Marcela Sguillaro do Studio de Dança Irany Sguillaro – SapateArte; balé e danças brasileiras com Alais Mulato e Élsie da Costa do Garatuja. Tudo inteiramente gratuito, fato que não compromete o funcionamento normal das academias, uma vez que o público atingido é quem, teoricamente, não teria condições de fazer um curso pago. O Corpo Municipal de Dança é formado por jovens, com experiência anterior em dança, vindas de diferentes academias, espaços e studios ou mesmo de atuação independente, mas que tenham disponibilidade e comprometimento de grupo para fazer aulas diárias com os diferentes profissionais, trabalhando e aperfeiçoando diferentes técnicas. Dentre elas,  o Balé Clássico de Repertório  com Heidy Milhose, Taís Magalhães e Élsie da Costa. O moderno e contemporâneo com Claudio Terrana, Eliana Humberg e Élsie da Costa e danças tradicionais nacionais e internacionais com Andréa Albergaria, Claudia Parolin, Taya Perrone e Christiane Alcantara; danças populares internacionais como o hip-hop com Magdala Mattos. O objetivo é criar um corpo estável de dança. No ano passado aconteceu a primeira apresentação do resultado obtido com o Corpo Municipal de Dança com a peça Pequena História da Dança. O Educando através da Dança desenvolve um trabalho de Dança Educativa e voltado a valorização da nossa maior tradição: As Congadas. Para isso estão acontecendo seis grupos de congadas mirins em diferentes escolas. A Congada Mirin Verde na EMEF Serafina de Luca Cherfen, a Azul na EMEF Gilberto Sant’Anna, a Vermelha na EMEF Nelson J. Pedroso do Bairro do Portão. Neste ano mais duas estão sendo implantas homenageando as congadas mais antigas que param de atuar com a Amarelinha na EMEIF Francisco Silveira Bueno e a Azul clarinha da Boa Vista na EMEF Eva C.H. Vallejo.  Essa iniciativa veio depois de constatar que, infelizmente, a maioria das crianças e de boa parte dos professores, desconhece nossa maior manifestação cultural, que data de mais de 250 anos. É urgente fazer um trabalho de restauração e valorização dessa tradição, principalmente em escolas de bairros onde atuam as comunidades congadeiras. Quem faz esse trabalho é a pesquisadora Élsie da Costa, com vasto currículo na área e que trabalha junto às comunidades a mais de quarenta anos. Élsie da Costa ganhou o Prêmio Silvio Romero em 1978 e publicou o livro Ternos de Congos, pela FUNARTE, em 1981. Em 2005 atualizou sua pesquisa, realizando o maior levantamento feito até hoje sobre as Congadas de Atibaia, materializadas no projeto Universo Poético-musical dos Congadeiros de Atibaia com a publicação de livro, CD e vídeo. O apoio foi do Prêmio Petrobras Cultural. O projeto As Linguagens da Dança começa a partir de agora seu segundo ano de atividade, mas já mostrou resultados bastante satisfatórios nesse pouco tempo de existência. Sua implantação é a médio e longo prazo, possibilitando assim que as ações sejam pensadas, reorganizadas e alteradas de forma a contemplar cada vez mais interessados e locais sem perder sua filosofia e características básicas.





Nas fotos acima a solenidade de assinatura do convênio 2015
e a apresentação da coreografia Lufa lufa no Bangalô, com
o Corpo Municipal de Dança.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Chamamento - Seleção de professor(a) de Dança para o projeto As Linguagens da Dança.

Caros profissionais da dança residentes na cidade de Atibaia:

O Instituto de Arte e Cultura Garatuja, conveniado com a Prefeitura da Estância de Atibaia está realizando inscrição de professores para o Projeto As Linguagens da Dança. O projeto paga como autônomo, por hora aula R$ 80,00, descontando 11% para INSS. Os professores deverão oferecer como contrapartida: resultado em coreografia, participar de eventos organizados pelo projeto, participar das reuniões administrativas e pedagógicas. Para os cursos do Corpo de Dança, o contrato será por 1 módulo de três meses com 24 horas aula,com aulas de 120 minutos, uma vez por semana, 8 horas aula por mês, nas modalidades Dança clássica, Dança Moderna (em técnica de Grahan), Dança Contemporânea e Danças Brasileiras; Para os cursos da Escola Municipal (formação Infanto-juvenil) o contrato será por 1 módulo de três meses com 24 horas aula, com aulas de 60 minutos, uma vez por semana, 8 horas aula por mês, para dois grupos nas modalidades Dança Clássica Infantil, Jazz, Sapateado,Técnicas associadas para dança, Danças populares internacionais (Hip Hop).

Para se inscrever baixar os anexos Word, preencher e levar pessoalmente no Garatuja:
Ficha de Seleção
Proposta do Curso constando sinopse do curso, objetivo, duração da oficina, horários e currículo reduzido
Plano básico de aulas
Currículo Completo
Copia simples, do RG, CPF, Comprovante de Residência, CNPJ se for de empresa simples (MEI não serve).

Dentre os critérios de seleção estão: Ordem de inscrição, a entrega de todos anexos e documentos exigidos, ser profissional de área com comprovada atuação em Atibaia por mais de dois anos, professores que já estejam desenvolvendo trabalho continuado no projeto, disponibilidade para participar de reuniões administrativas e pedagógicas quando necessário, ensaiar coreografias para apresentações.Em seguida será agendada uma entrevista para tratar detalhes quanto à metodologia, cronogramas, etc. As Inscrições estão abertas até dia 25 de abril de 2015.
Local de entrega dos documentos e propostas no IAC Garatuja – Rua Esmeraldo Tarquínio, 346 D, Jardim Tapajós – Atibaia – SP.

A Diretoria – IAC Garatuja

terça-feira, 31 de março de 2015

Coppelia Ballet no projeto As Linguagens da Dança.

A Coppelia Ballet, fundada em 1996, através da iniciativa de Michelle Maidame e Cecília Arends tem hoje com um trabalho bastante conhecido e reconhecido na cidade. Seus cursos atingem desde crianças a partir dos 3 anos de idade até adultos nas modalidades Ballet Clássico, Baby-Class, Sapateado, Jazz e outros. Michelle Maidame é bailarina e coreógrafa licenciada em Educação Física e frequentou curso de Jazz no Raça Cia. de Dança. Participou do musical “Vitor ou Vitória”, no Teatro Cultura Artística, ao lado da atriz Marília Pêra, e a Bela e a Fera, da Broadway, no teatro Abril, sendo ambos na cidade de São Paulo. Consagrou–se Campeã Mundial e Nacional, como coreógrafa e bailarina, no Campeonato Mundial de Bandas e Fanfarras. Cecília Arends é bailarina e coreógrafa. Iniciou seus estudos no Ballet Stúdio Sam Ray em 1984. Em 1990, foi para o Ballet Clássico de São Paulo, com direção de Halina Biernacka, onde fez parte do corpo de baile da escola, dançando em vários festivais. Fez aulas com os seguintes professores: Valdecir Lecio, Gisele Bellot, Sérgio Bruno, Áurea Storti, Ivonice Satie, Vahran Asdurian, entre outros. Formada pela Royal Academy of Dance, no seu repertório constam: Paquita, Lês Sylphides, Lago dos Cisnes, Pássaro Azul, Paysant, Coppélia e La Bayadere. Teve como partner bailarinos renomados, entre eles: André Portassio e Humberto Manrique (do Ballet de Cuba). Consagrou-se Campeã Mundial e Nacional, como coreógrafa e bailarina, no Campeonato Mundial de Bandas e Fanfarras. No projeto As Linguagens da Dança elas atuam na formação de jovens e crianças da Escola Municipal de Dança, nas modalidades Jazz e Dança Clássica.